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quarta-feira, 9 de julho de 2025

Para onde foi o dinheiro? Qual o total roubado?

 

Na última quarta-feira (2), o Brasil foi palco do que já é chamado do maior ataque hacker já registrado contra seu sistema financeiro. Em uma madrugada, milhões de reais "escoaram" dos cofres virtuais de instituições financeiras, atingindo mais de R$ 500 milhões. Uma semana após a revelação do caso, algumas perguntas seguem sem respostas.

O ataque teve como alvo principal a BMP, uma fintech focada em crédito ao empresariado, e, crucialmente, a C&M Software, uma empresa de tecnologia que atua como intermediária, fazendo a ponte entre pequenos bancos e o coração do sistema financeiro brasileiro, o Banco Central, e o sistema de pagamentos instantâneos como o Pix.

A C&M é uma das poucas empresas credenciadas pelo Banco Central do Brasil para fornecer tal serviço, tendo acesso direto à rede do sistema financeiro nacional. O caso veio a público após a BMP, cliente da C&M, registrar um boletim de ocorrência sobre os desvios milionários.

É importante ressaltar que o dinheiro desviado pertencia às reservas das instituições financeiras, não afetando diretamente as contas dos clientes comuns. Também vale destacar que o ataque teve um "componente humano fundamental" dentro da C&M. 

Confissão de suspeito preso por ataque hacker detalha esquema que desviou mais de R$ 540 milhões.


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