Mais de R$ 500 milhões foram desviados das contas de reserva do banco BMP em pouco mais de duras horas durante a madrugada da última quarta-feira (2). No entanto, a quantia pode chegar a bilhões
Na última quarta-feira (2), o Brasil foi palco do que já é chamado do maior ataque hacker já registrado contra seu sistema financeiro. Em uma madrugada, milhões de reais "escoaram" dos cofres virtuais de instituições financeiras, atingindo mais de R$ 500 milhões. Uma semana após a revelação do caso, algumas perguntas seguem sem respostas.
O ataque teve como alvo principal a BMP, uma fintech focada em crédito ao empresariado, e, crucialmente, a C&M Software, uma empresa de tecnologia que atua como intermediária, fazendo a ponte entre pequenos bancos e o coração do sistema financeiro brasileiro, o Banco Central, e o sistema de pagamentos instantâneos como o Pix.
A C&M é uma das poucas empresas credenciadas pelo Banco Central do Brasil para fornecer tal serviço, tendo acesso direto à rede do sistema financeiro nacional. O caso veio a público após a BMP, cliente da C&M, registrar um boletim de ocorrência sobre os desvios milionários.
É importante ressaltar que o dinheiro desviado pertencia às reservas das instituições financeiras, não afetando diretamente as contas dos clientes comuns. Também vale destacar que o ataque teve um "componente humano fundamental" dentro da C&M.
Confissão de suspeito preso por ataque hacker detalha esquema que desviou mais de R$ 540 milhões.
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