Cybercrime ou crime informático, é um crime realizado de forma digital em um ou mais computadores. Normalmente é associado à invasão de computadores, pois podem ser os objetivos finais ou as ferramentas para execução dos ataques.
Mas o cybercrime vai muito além disso. Podemos citar: cyber terrorismo, cyber extorsão, cyber guerra, etc.
Há casos de roubo de identidade, fraude, tráfico de drogas, geração de informação falsa e propagandas (spam). Neles o computador é utilizado somente como uma ferramenta, propagando ou transferindo informações não autorizadas. Em casos de malwares ou ataques de negação de serviço (deixar um site fora do ar por exemplo), consideramos que o computador foi o alvo final.
Em cyber guerras o alvo pode ser todos os computadores de uma determinada rede. Isso aconteceu com redes de países inteiros como a Estônia (ataque realizado pela Rússia em 2007). Ações como essa fazem com que todos os computadores percam total ou parcialmente seus acessos à internet. Isso cria caos, já que órgãos públicos deixam de funcionar por estarem interconectados através desta rede.
Evolução do cybercrime
Com passar do tempo, a engenharia dos ataques é aperfeiçoada. Alguns ataques costumam agir em ciclos, outros “nunca saem de moda”, como é o caso de phishing. Ele consiste em criar páginas ou anúncios falsos, normalmente utilizados para roubar dados bancários. Estes golpes estão cada vez mais evoluídos, utilizando até ligações telefônicas para roubo de dados.
Inclusive sequestros passaram a ser virtuais, no caso: ransomwares. Neles, os dados da empresa são criptografados e é cobrado resgate para devolução dos dados. Este resgate normalmente é pago em criptomoedas, que são moedas virtuais.
Com a mobilização para proteção destes ataques, backups mais bem cuidados e criação de fortes leis contra este tipo, ele evoluiu para outra vertente. Ao invés de sequestrar os dados ele usa um sistema infectado (muitas vezes servidores com alto poder de processamento) para minerar moedas virtuais.
Caso não haja monitoramento do servidor, ele pode ficar por meses ou anos minerando de forma despercebida. Inclusive, há muitos servidores “abandonados” sem receberem atualizações e que servem somente para realizar ataques.
Não adianta pensarmos “isso não acontecerá comigo”. Basta olharmos a base dos ataques de 2017. O Brasil ficou em segundo lugar com 62 milhões de pessoas afetadas. O prejuízo desses golpes foi de 22 bilhões de reais (informação da Norton Security). Em primeiro lugar ficou a China e em terceiro está os Estados Unidos, o que preocupa as muitas empresas brasileiras mantém serviços em data centers americanos.
Cultura digital
Mas o que fez o Brasil ocupar a segunda posição do ranking de cybercrime? Tem um pouco a ver com tecnologia sim, mas também com muito a ver com a cultura e o comportamento do brasileiro no mundo virtual.
Muitas pessoas clicam em qualquer link despreocupadamente, principalmente em Smartphone. Tendemos a achar que utilizando o celular estamos mais seguros, mas isso não é verdade.
Outro dado é que quase 60% dos brasileiros digitalmente ativos compartilham suas senhas, ¼ utiliza a mesma senha para diversas contas e até mesmo dados bancários são compartilhados por quase 20%. Costumes assim propiciam um ambiente de cybercrimes, pois facilitam o roubo de dados e o trabalho dos criminosos.
Segurança
Mesmo com esses fatores, é possível adquirir segurança pessoal e empresarial. E iremos falar sobre isso em outro texto. Compreendendo o cenário atual já é uma boa maneira de ter insights para se proteger. Inscreva-se na nossa newsletter para receber os conteúdos e em breve iremos conversar sobre atitudes w técnicas para proteger sua empresa e vida pessoal de ataques digitais.
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